Sejam bem vindos!

"A principal meta da educação é criar

homens que sejam capazes de fazer

coisas novas, não simplesmente repetir o

que outras gerações já fizeram. Homens

que sejam criadores, inventores,

descobridores. A segunda meta da

educação é formar mentes que estejam

em condições de criticar, verificar e não

aceitar tudo que a elas se propõe."

Jean Piaget

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Acadêmicas do segundo ano do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro-Oeste do estado do Paraná.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PERÍODO POMBALINO

PERÍODO POMBALINO
(1760 - 1808)
Devido à expulsão, 509 jesuítas deixaram o Brasil, 124 na Bahia, 53 em Pernambuco, 199 no Rio de Janeiro e 133 do Pará. Eles levaram consigo a organização monolítica baseada no Ratium Studiorum. Quase nada restou da prática educativa no Brasil. Somente o seminário Episcospal no Pará continuou a funcionar e também os seminários de São José e São Pedro, que não estavam sob a jurisdição jesuítica; a Escola de Artes e Edificações Militares, na Bahia; e a Escola de Artilharia, no Rio de Janeiro.
A expulsão dos jesuítas das colônias foi feita por Sebastião José de carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, que foi o primeiro ministro de Portugal de 1750 a 1777, devido a diferenças radicais de objetivos. Os jesuítas pensavam em trazer novos membros para a igreja católica, enquanto isso, Pombal pensava em tirar Portugal do declínio que se encontrava perante as outras potências européias. A educação jesuítica não era de acordo com os interesses comerciais de pombal, pois as escolas da companhia de Jesus serviam restritamente ao catolicismo e pombal pensava em organizar as mesmas atende-se aos objetivos do Estado. 

Marquês de Pombal

  Por meio do alvará de 28 de junho de 1759, ao mesmo tempo em que retirava a educação jesuítica de Portugal e de todas as colônias, Pombal estabelecia as aulas régias de latim, grego e retórica. Criou também a Diretoria de Estudos que começou a funcionar depois do afastamento de Pombal. Cada aula régia era independente e individual, com apenas um professor e não havia a relação entre uma e outra. Em 1772 criou-se o “subsidio literário” para manutenção dos ensinos primários e médios.  Na maioria das vezes os professores eram mal pagos e mal preparados, sua nomeação se dava por meio de indicação ou aceitação dos bispos e se tornavam "proprietários" vitalícios de suas aulas régias.
Em julho de 1776, surge no Rio de Janeiro o curso de estudos literários e teológicos, em 1798 criação do Seminário de Olinda, por Dom Azevedo Coutinho, governador interino e bispo de Pernambuco. O Seminário de Olinda "tinha uma estrutura escolar propriamente dita, em que as matérias apresentavam uma sequência lógica, os cursos tinham uma duração determinada e os estudantes eram reunidos em classe e trabalhavam de acordo com um plano de ensino previamente estabelecido" (Piletti, 1996: 37).
          No inicio do século XIX (anos 1800...), a educação brasileira estava precária. O ensino jesuítico foi desmanchado e nada mais foi organizado para dar sequência à educação brasileira. Somente com achegada da família real ao Brasil em 1808 é que houve uma mudança nessa situação.
Referências:
Disponível em:
Período pombalino:
José Luiz de Paiva Bello Rio de Janeiro, 1998
Acesso dia 02/11/2011 às 10:30 hrs.
EXTRAS:
DICAS DE BLOGS E SITES:
SITE CLIQUE AQUI:
BLOG CLIQUE AQUI:

SUGESTÕES:
DICAS DE ATIVIDADES PARA SEREM TRABALHADAS EM SALA DE AULA:

1°     PEDIR PARA QUE OS ALUNOS, ELABOREM APRESENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE JORNAL DANDO ÊNFASE AOS PRINCIPAIS MOMENTOS HISTÓRICOS REFERENTES À EDUCAÇÃO DA ÉPOCA.

2°     PROPOR AOS ALUNOS QUE ELABOREM UMA LINHA DO TEMPO, MARCANDO TODOS OS ACONTECIMENTOS OCORRIDOS NESTE PERÍODO.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PERÍODO JESUÍTICO

PERÍODO JESUÍTICO
(1549 · 1759)
Em 1534, Inácio de Loiola juntamente com um grupo pequeno de discípulos, fundou a Companhia de Jesus, na capela de Montmartre em Paris, no intuito de conseguir novos fiéis para a igreja católica por meio do catecismo, por causa da reforma protestante e o crescimento do luteranismo na Europa.
Em março de 1549 chegam ao Brasil, os primeiros jesuítas acompanhados do primeiro governador geral, Tome de Souza, sob o comando do Padre Manoel de Nóbrega, após quinze dias de sua chegada construíram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como primeiro professor nos moldes europeus o Irmão Vicente Rodrigues, com apenas 21 anos de idade.
Padre Manoel de Nóbrega

O noviço José de Anchieta lecionou no Colégio de Piratininga; foi missionário em São Vicente onde escreveu os “Poemas à Virgem Maria” (De beata virgine Dei matre Maria), foi missionário em Piratininga, Rio de Janeiro e Espírito Santo; Provincial da Companhia de Jesus de 1579 a 1586 e reitor do Colégio do Espírito Santo. Além disso, foi autor da Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil.

Padre José de Anchieta

O grande objetivo dos jesuítas era o de pregar a fé católica, mas ao perceberem que seria impossível converter os índios, se eles não soubessem a ler e a escrever, então se dedicaram também ao trabalho educativo.  A obra jesuíta se estendeu para o sul do Brasil, e vinte anos depois de sua chegada, em 1570 já havia cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia).

Todas as escolas seguiam os moldes de um documento escrito por Inácio de Loiola, Ratio atque Instituto Studiorum, mais conhecido como ratium studiorum (para conhecer mais sobre o ratium studiorum CLIQUE AQUI). Os jesuítas foram além do ensino das primeiras letras; eles mantinham além do curso elementar os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava·se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava·se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área da Medicina.
Ruinas em São Miguel das missões/RS
As cidades desejavam integrar os índios ao processo colonizador; e os jesuítas queriam converte-los ao cristianismo e aos valores europeus; os colonos os queriam como escravos. Então os jesuítas criarão as reduções ou missões, no intuito de afastar os índios dos interesses dos colonizadores. Nessas missões os índios além de serem catequizados, eles também eram orientados quanto ao trabalho agrícola, que era uma das fontes de renda dos jesuítas.
índios e colonos

As missões transformaram os índios nômades em sedentários, isso auxiliou na captura deles pelos colonos. Os jesuítas estiveram responsáveis pela educação brasileira por duzentos e dez anos. Em 1759, foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de carvalho. Quando foram expulsos os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, incluindo também seminários menores e escolas de primeiras letras localizadas em todas as cidades onde havia casas da companhia de Jesus.
DICAS DE VÍDEOS:
PEDAGOGIA UAB UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL, HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL, PROFA. LUCIA MARA DE LIMA. PARA ASSSISTIR. CLIQUE AQUI
UAB/UFRPE, CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO, PELO PESQUEIRA, O PAPEL DOS JESUÍTAS NA EDUCAÇÃO NO BRASIL-COLÔNIA. PARA ASSISTIR. CLIQUE AQUI
Disponível em:
José Luiz de Paiva Bello Rio de Janeiro, 1998.
Acesso dia 29/10/2011 as 11:23 hrs
DICA DE FILME:
Um filme que relata como acontecia a educação jesuítica e uma de suas missões é o filme: A Missão (no título original em inglês, The Mission) é um filme britanico de 1986, um drama histórico dirigido por Roland Joffé e com trilha sonora de Ennio Morricone.
Um breve resumo do filme:

FILME “A MISSÃO”
Contexto histórico
No decorrer dos séculos XVI e XVII muitas missões católicas foram propagadas pelos jesuítas, entre elas a Missão de São Miguel que conseguiu os seus adeptos indígenas por meio do Padre Gabriel. Este período histórico o continente europeu obtinha o seu poder em relação ás missões, seus interesses eram voltados para a coroa, com o objetivo de ganhar o espaço brasileiro e explorar a terra e sua riqueza.
A Missão de São Miguel existiu durante algum tempo até que, Marques de Pombal ordenou o seu término. O povo indígena não aceitou esta ordem continuando a seguir em frente juntamente com os missionários. Devido a esta decisão, sofreram um grande ataque com um número mínimo de sobreviventes.
     
Nota-se assim, que este período foi um tempo de muito poder, interesse, confrontos, massacres e imposições culturais realizadas pela coroa do continente europeu.
   Relações entre nativos e colonizadores
A relação entre os indígenas e os colonizadores era mantida pelo poder que o “homem branco” possuía sobre os nativos. A eles foram  impostos o modo de vida dos portugueses, sua religião, com a intenção de domesticar os indígenas tornando-os seres pacíficos e manipulados. Os guaranis aceitaram seguir os jesuítas, (que eram mandados pela coroa) consentido assim a realização da Missão de São Miguel. Em suma, a relação entre índios e colonizadores era baseada na manipulação por meio do poder, para usufruir de benefícios próprios à corte da época.
                                                                   
 Educação da época
          A educação era imposta pelo poder que o império possuía, controlando a igreja. Era manipuladora e rígida, não admitindo nada que fosse oposto ao que ela ordenava. Padre Gabriel conquistou os índios tendo um relacionamento pacífico e afetivo com toda a tribo. Considerava-os humanos enquanto a classe de poder os definia como selvagens.
                                                                 
 Disponível em: A MISSÃO:
<http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=107

EXTRAS:
 Aqui estão algumas imagens de ruínas de escolas jesuíticas que ainda existem:
                
             ruínas de São Miguel das missões,  
                  no Rio Grande do Sul                      

                              
                                        Colégio dos Jesuítas

DICA DE VÍDEO:
  A chegada de padre Gabriel a aldeia indigena, para dar ínicio a Missão são Miguel. Para assistir: clique aqui
CONFIRA AQUI mais algumas cenas do filme.
SUGESTÕES:
DICAS DE ATIVIDADES PARA SEREM TRABALHADAS EM SALA DE AULA.

1° APRESENTAÇÃO DO FILME " A MISSÃO " AOS ALUNOS, EM SEGUIDA RESSALTAR OS PRINCIPAIS ASPECTOS OBSERVADOS.

2° PROPOR UM DEBATE REFERENTE Á INFLUÊNCIA DA IGREJA SOBRE A EDUCAÇÃO DA ÉPOCA,  E AS OPOSIÇÕES EXISTENTES ENTRE O ESTADO E A IGREJA.